top of page

Yarn Bombing tapando buracos

O yarn bombing ou “bombardeio de fios”é um tipo de arte urbana vista pelo mundo. Esta intervenção consiste em cobrir objetos comuns da cidade com lã, crochê, bordado, enfim, fios e tecidos coloridos que chamam a atenção de quem está passando na rua para objetos comuns da cidade, além de embelezar a paisagem.
Geralmente o yarn bombing é visto em bancos, pontos de ônibus, automóveis, cabines telefônicas e até mesmo árvores, que dificilmente seriam notados.
A artista francesa Juliana Santacruz Herreras pratica esta intervenção urbana de uma maneira diferente. Ela usa tecidos enrolados para tapar os buracos em calçadas de Paris. A intenção da artista é cobrir os buracos, evitando possíveis acidentes e, ao mesmo tempo, deixar as calçadas cinzas da cidade grande mais coloridas e atraentes.

Na semana do dia 9 de maio, os paulistanos se depararam com homens no alto de prédios da cidade. A impressão era de que a qualquer momento eles poderiam cair. Mas ao contrário do que muitos pensaram, esses homens não passavam de esculturas do inglês Antony Gormley. Os 27 homens são feitos de ferro e em tamanho natural, alguns no tamanho do artista, e estão presos por cabos de aço no topo de prédios do centro da cidade de São Paulo, da Praça do Patriarca ao Teatro Municipal.
A instalação se chama "Event Horizon", Horizonte de Evento em português e também já foi realizada em Nova York e Londres. Parte da exposição "Corpos Presentes - Still Being", primeira do artista na América do Sul e inaugurada no dia 12 de maio, as esculturas causam espanto nos moradores da cidade, que muitas vezes pensam se tratar de possíveis suicidas. A intenção de Gromley era, realmente, chamar a atenção.
"O princípio básico dessa obra é uma ideia conceitual de que somos limitados pela percepção. O corpo é tirado de onde ele normalmente se encontra e está exposto contra o céu, olhando um horizonte que não podemos ver porque estamos incrustados na cidade. Quero que as pessoas olhem ao redor", disse o artista para o jornal O Estado de São Paulo.
A mostra, que está no Centro Cultural Banco do Brasil, ficará em São Paulo até 17 de julho e também será exibida no Rio de Janeiro e em Brasília. Antony Gromley está na cidade desde o início de maio. Seus trabalhos também estão presentes em outra mostra, "Fatos e Sistemas", realizada por sua galeria White Cube e faz parte da SP-Arte 2012 em um galpão próximo ao Parque do Ibirapuera.

Falso Suicídio

Se você andou pela Avenida Paulista neste domingo (20/05), pode ter notado algo inusitado, colorido e que chamou a atenção de todos que passavam por lá. Sim, os velhos e esquecidos orelhões se transformaram em verdadeiras obras de arte. Após 40 anos das primeiras instalações de orelhões pela principais capitais do país,  uma parceria entre a Telefônica/Vivo e a Toptrends - uma empresa de eventos de rua - levou 100 artistas paulistanos a ilustar orelhões pela cidade em pontos da Avenida Paulista, Pinheiros e Vila Madalena, transformando as ruas da cidade em uma galeria ao ar livre e lembrando aos paulistanos que, em meio ao avanço da tecnologia, os orelhões continuam ali e ainda fazem parte do nosso dia a dia.
As peças selecionadas ficam expostas pela cidade de São Paulo de 20 de maio até 24 de junho. Para mais informações você pode acessar o site da Call Parade.

Call Parade

Após anos de evolução e debates sobre o que o Grafitte representa, alguns países ainda o consideram crime, vandalismo e não uma arte. Em Zurique, na Suíça não é diferente.

Por lá, grafittes duram menos de um dia nas ruas, até que o governo venha e os apague. Uma fotográfa suiça chamada Gabriela Domeisen, indignada com a situação, busca registrar esses grafittes antes deles serem apagados, mostrando através de suas fotos que o grfite não passa de uma ilustração inofensiva e que deixa a cidade com um pouco mais de vida.
No Brasil, em maio de 2011, uma lei sancionada pela presidente Dilma, discriminalizou o Grafitte, passando a não ser considerado mais como vandalismo. Mas, ainda assim, algumas pessoas ainda têm dificuldade em compreender esse tipo de arte.

Grafitte x Discriminação

Ao fazer esta pergunta a maioria das pessoas responderiam que arte de rua são os tão conhecidos grafites. Porém, nos últimos anos, novas ideias têm surgido e transformado esse conceito. Muitos artistas da atualidade promovem intervenções urbanas de maneiras inesperadas, trazendo características únicas para seus trabalhos.
Um exemplo deste tipo de artista inovador é Aakash Nihalani, formado pela escola de arte da New York University. Ele realiza sua arte utilizando fitas colantes coloridas no lugar de tintas. Nihalani as usa para fazer desenhos geométricos pelas ruas, muros e calçadas da cidade. Em muitos casos, ele aproveita traços já existentes e, em outros, sua arte passa uma impressão 3D, como se fosse uma forma geométrica colorida e flutuante.
O artista optou pelo uso das fitas por afirmar nunca ter se dado bem com tintas e sprays. “A fita-cola era esse meio perfeito onde podia fazer uma linha para cima e, se não gostasse, podia rapidamente colocá-la para baixo e nada era permanente”, disse Nihalani em uma entrevista que deu para o site da Lacoste.

O Que É Arte de Rua?

21/05/12 - Por Carolina Forin.

10/05/12 - Por Carolina Forin.

21/05/12 - Por Tamara Baldassari.

04/05/12 - Por Tamara Baldassari.

04/05/12 - Por Carolina Forin.

Neste final de semana, 26 e 27 de Maio, a Pinacoteca do Estado de São Paulo está recebendo uma exposição relâmpago do artista plástico Alex Flemming: um “cemitério de computadores”, intitulado “Lápides”. O artista reune computadores, já sem uso, pintados e com o nome dos seus respectivos donos. Segundo Flemming, "a vida é rápida demais. Em vez de ficarem em frente ao universo virtual, as pessoas deveriam se preocupar mais com o outro, o pobre mendigo que está na Avenida Paulista. As pessoas deixam de ver e sentir a realidade para viver o mundo virtual, o que é questionável". Vale a pena conferir!

A Morte dos Computadores

26/05/12 - Por Tamara Baldassari.

bottom of page